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segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Condicionamentos, Paliativos e Tradição



Condicionamentos, Paliativos e Tradição


                Passo à passo, degrau à degrau, estudando e buscando, gradativamente, vamos evoluir? Se essa é a única maneira do homem de caminhar, então deve ser melhor parar, pois não chegamos em lugar algum. O fato é que sofremos e continuamos repetindo coisas que nos trazem um alívio superficial. Todas as religiões e formas de apego, essas muletas, a disciplina e a indisciplina, esse querer chegar. Já estamos e somos, mas queremos nos mover para lá, alcançar a iluminação, é bom lembrar que o pior dos homens caminha, segundo todas as religiões do homem.
                Buscamos a cura na doença, nos tratamos com a doença, somos atendidos pela doença em pessoa. Pedimos a cura, mas vivemos doentes. Vamos ficar aqui, vamos ser, vou conseguir, vou alcançar, vou florescer em bondade. Evolução, a pior doença do homem, não evoluímos buscando e isso é um fato. Sou padre e a religião é tudo pra mim, sou artista e a arte é tudo pra mim, sou cientista e a ciência é tudo pra mim; assuntos de superfície. Isso é uma pequena parte do que você é, do que eu sou. O Ego é do tamanho do seu pau, ele cresce e diminui, assim como os pulmões, se aproxima e se afasta como tudo que esta vivo, os planetas nãos são fixos no espaço, eles também movimentam-se. Sabe o que esta fixo? a mente, ela está fixa na ideia de um movimento para a evolução. Essa corrente é a mais forte da humanidade, se sabemos onde esta esse ponto, e me refiro ao pico da meta estabelecida, por que não chegamos; se temos o passo á passo das religiões. As doenças caminham junto nesse mesmo sentindo é por isso que não chegamos.
                É claro que é uma pequena parte, não é o que você é não é o que eu sou, é somente o seu nome e o meu nome. Percebe como nos limitamos a viver dentro de uma pequena parte, estamos condicionados e reféns dessa pequena parte. Somos esse acúmulo de conhecimentos? somos o intelecto? não somos o nosso trabalho, não somos a nossa religião, essencialmente somos a soma de tudo e de todos e não temos que chegar pois já somos e já estamos.

Reflexão: Gabriel Rufo

18 de setembro de 2012
Fotos: Gabriel Rufo




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