“Amor! Às veze entorno e às vezes seco! Mas sempre
caminhando no passo que acompanha passo, tolerância e paciência!”
Gabriel rufo
A EMBALAGEM
Fale sobre o amor! Essa foi a
primeira invocação. Longe de soar como pergunta e, parecia até uma pessoa que morreu
a um certo tempo. Esse tal sentimento. Adiante! Sempre amamos oque temos,
estabelecendo distâncias, espaços curtos ou longos. Isso não importa, são
distâncias do mesmo jeito. Quando amo, amo oque é meu, amo os meus e a mim
mesmo. Compreende o quão limitado é esse sentimento. O amor se torna algo que
esta entre dois pontos, focado e aprisionado nesse caminho, quase que concreto.
Essa é a visão restrita do amor. E quem esta á salvo? Aqueles, que tem,
tolerância e aceitação da pluralidade dentro desse mundo pequeno e percebem um
sentido de longa caminhada, onde somos um, apesar de diferentes. E nada nos
separa mais, pois tudo esta para todos e esses conflitos ideológicos que se
agitam hoje, já não tem o mesmo peso, pois o conhecimento, dentro desse grande
fluxo de comunicação, elimina as fronteiras. Incluo aqui os muros de tijolos,
cercas, mares e fronteiras. É claro que tudo continua tendo dono. Vamos colocar
essas coisas jogadas aqui nessa reflexão em briga. Não vivemos sem o sol, sua
falta ou presença torna ele um ser amado, mas temos momentos no ano que não temos
a sua nobre presença, mas tanto no inverno quanto no verão, declaramos o nosso
amor ao Sol. Perceba que o sol esta dentro de um sistema, uma relação de
equilíbrio, e o mesmo acontece com as pessoas, conectadas umas as outras,
dentro de um sistema de relações de equilíbrio. Onde o mesmo não existe sem no
mínimo duas forças opostas. Os conflitos não existem por falta de amor e sim
por fazerem parte desse jogo de forças. A tolerância e a paciência nos permitem
aceitar e respeitar os diferentes estados de evolução. O amor na sua amplitude
pode vir a se tornar a embalagem dessas duas virtudes no homem, a tolerância e
a paciência.
Texto: Gabriel Rufo
06/08/2015
"Não é bem assim, como pensas. É para baixo, para trás,
para o fundo, para o íntimo, para o velho, para todos e para o nosso próprio
caminhar. É para dentro, onde tudo e todos, são o que somos."
reflexão: gabriel rufo
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